Fui ao zoológico de São Paulo com o Theo há pouco tempo e foi quase ótimo: ele ficou bem loucão pelo suricato (vide foto -- o bichinho é mesmo uma fofurinha), o lugar é bonito, o tempo estava ótimo, tinha bem pouca gente (era dia de semana)...
Só que os bichos estavam preguicentos, deitadões no chão ou escondidos em algum canto da jaula. Os camelos, por exemplo, estavam todos amontoados, literalmente deitados de lado na areia, tirando uma pestaninha básica. Só faltavam roncar. Ficamos um pouco frustrados, eles tinham de ter se levantado para as visitas, mas ok.
Quando vi o título deste artigo do Financial Times, já estava pronta para discordar do que imaginei que seria seu conteúdo. Mas, lendo direito, percebi que ele se encaixava exatamente naquela minha sensação de frustração de que falei acima. No fim, dei o braço a torcer. E não é que eles têm razão?
Uma perguntinha básica levantada pelo jornal e que resume tudo:
Why do we frown on wild animals in circuses but flock – in our millions – to see them in zoos?
(em tradução livre: "Por que nós não gostamos de animais selvagens em circos, mas afluímos – aos milhões – para vê-los em zoológicos?")
Também não sei, e queria poder dizer que nunca mais vou ao zoológico depois disso, mas gostaria muito muito que o Theo visse um camelo (de pé, claro), então pretendo me apegar ao argumento do papel educacional daqui para a frente.
(via Idea of the Day)
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